segunda-feira, 16 de abril de 2012

Silk Road – lado escuro da web

No coração obscuro da Web




Existe uma outra Internet. Paralela e anônima. 

Onde está o Silk Road, "o site que não existe" para ser acessado com procedimentos clandestinos. E onde com os bitcoins, as moedas virtuais, pode-se comprar qualquer coisa. Do ecstasy às armas. Porque nada é proibido na dark web, nascida para ser livre e pirata, mas que cresceu dentro dos limites do crime. Para entrar, é preciso instalar o Tor, o software gratuito e o instrumento que nos torna "invisíveis". Silk Road que se define como um anonymous marketplace.

"Você sabia que existe uma outra Internet?"

O pensamento logo se dirigiu para as recentes revoluções no Egito e na Tunísia e, em 2009, para a revolta dos iranianos sufocada com sangue: já naquela época se falava de uma rede paralela onde os ativistas podiam se comunicar sem serem interceptados pelas forças policiais. Essa Internet paralela é fundamental, porque ser identificado significa ser torturado e morto.

Mas quem está por trás do Silk Road

Aparentemente, uma pessoa que assina como Dread Pirate Roberts, o terrível pirata que não fazia prisioneiros no filme A Princesa Prometida. É ele (ou ela) que anima o fórum oficial. Que chama de "nossos heróis" os vendedores que assumem riscos enormes para fazer funcionar o mercado. E, acima de tudo, que dá o sentido político a essa operação.

Ele escreve, por exemplo: "Independentemente das suas motivações, se você está aqui, você é um revolucionário. As suas ações trarão satisfação para aqueles que por muito tempo foram oprimidos. Você deve ficar orgulhoso e manter a cabeça erguida".

A reportagem é de Riccardo Luna, publicada no jornal La Repubblica, 11-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto. e você lê ela completa aqui..
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